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quinta-feira, 28 de abril de 2016

Uma hora a gente pára de sentir


"Uma hora a gente pára de sentir, a cabeça para de martelar à procura de respostas e o coração para de doer. Não porque não tenha mais importância, mas porque a vida trata de criar seu próprio antídoto, aquilo que doía já não te tira mais o sono, o que te causava angústia já não é mais doloroso. Os dias vão passando e você começa a compreender a mágica da vida, esse ir e vir de sentimentos, você percebe que o fundo do poço não é o seu lugar e escala, mesmo aos trancos e barrancos, à procura de um filete de Sol. A gente percebe que um sorriso nos lábios é a melhor maquiagem que podemos usar, e que felicidade atrai felicidade. Tão dizendo por aí que se desligar daquilo que nos faz sofrer, dos sentimentos tristes, é combustível necessário para ser feliz. Ame sim, ame muito, queira sempre, mas não se atenha às ilusões. Deixe ir. Acho que no final das contas todo mundo deveria ter um botão de liga-desliga."

( Pâmela Marques )



O erro do homem


Amo as estrelas


Esquece


Almas bonitas


Me despedir de Você


Epitáfio - Titãs


quinta-feira, 7 de abril de 2016

O Dom de voltar no tempo


Estranha sensação, nunca tive problemas com a minha idade, mas hoje, por incrível que pareça, eu nem sei bem o porquê, eu quis ter 20 anos... Quis poder voltar no tempo, só pra ter o poder de fazê-lo parar e quem sabe eu pudesse dessa forma, pudesse escolher uma linda viagem pra embarcar, uma viagem, onde eu poderia escrever a história da minha vida de outra forma, com outros personagens. Mas não tenho esse Dom... infelizmente, não tenho.

( BVieira )

Hoje, preciso de você


segunda-feira, 4 de abril de 2016

Ser sensível


" Ser sensível nesse mundo requer muita coragem.
Esse jeito de ouvir além dos olhos, 

de ver além dos ouvidos, 
de sentir a textura do sentimento alheio 
tão clara no próprio coração 
e tantas vezes até doer 

ou sorrir junto com toda sinceridade.
Essa sensação, de vez em quando, 
de ser estrangeiro e não saber falar o idioma local,
de ser meio ET, uma espécie 

de sobrevivente de uma civilização extinta.
Essa intensidade toda em tempo de ternura minguada.
Esse amor tão vívido em terra em que a maioria parece 

se assustar mais com o afeto do que com a indelicadeza.
Esse cuidado espontâneo com os outros.
Essa vontade tão pura de que ninguém sofra por nada.
Esse melindre de ferir por saber, com nitidez, 

como dói se sentir ferido."

(Ana Jácomo)