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segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Almas perfumadas


Tem gente que tem cheiro de cafuné sem pressa. 
Do brinquedo que a gente não largava. 
Do acalanto que o silêncio canta. 
De passeio no jardim. Ao lado delas, 
a gente percebe que a sensualidade é um perfume 
que vem de dentro e que a atração 
que realmente nos move não passa só pelo corpo. 

( Ana Jácomo )

sexta-feira, 29 de julho de 2016

Ilusão


Ilusão: 
um lugar de areia movediça pra alma, 
onde a gente pisa jurando que é jardim.
( Ana Jácomo )

segunda-feira, 4 de abril de 2016

Ser sensível


" Ser sensível nesse mundo requer muita coragem.
Esse jeito de ouvir além dos olhos, 

de ver além dos ouvidos, 
de sentir a textura do sentimento alheio 
tão clara no próprio coração 
e tantas vezes até doer 

ou sorrir junto com toda sinceridade.
Essa sensação, de vez em quando, 
de ser estrangeiro e não saber falar o idioma local,
de ser meio ET, uma espécie 

de sobrevivente de uma civilização extinta.
Essa intensidade toda em tempo de ternura minguada.
Esse amor tão vívido em terra em que a maioria parece 

se assustar mais com o afeto do que com a indelicadeza.
Esse cuidado espontâneo com os outros.
Essa vontade tão pura de que ninguém sofra por nada.
Esse melindre de ferir por saber, com nitidez, 

como dói se sentir ferido."

(Ana Jácomo)




sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Coragem, às vezes, é desapego. (...)


“Coragem, às vezes, é desapego. (...) 
É aceitar doer inteiro até florir de novo. 
É abençoar o amor, aquele lá, que a gente não alcança mais.” 

(Ana Jácomo)

Quando o coração nos conta o que sabe




"Às vezes é preciso diminuir a barulheira, parar de fazer perguntas, parar de imaginar respostas, aquietar um pouco a vida para simplesmente deixar o coração nos contar o que sabe. E ele conta. Com a calma e a clareza que tem." 

(Ana Jácomo)

Desnecessárias são perguntas e respostas





Desnecessárias são perguntas e respostas quando a realidade não precisa de palavras para dizer o que é. Muitas vezes o que, de verdade, nos falta é a coragem da aceitação. A coragem para admitir que tudo o que foi trocado cumpriu o seu destino da melhor maneira que conseguiu, no tempo que conseguiu, e foi..." 



(Ana Jácomo )